Intervenção Oncológica
Tumores Primários de Fígado
TUMOR PRIMÁRIO DE FÍGADO
Um tumor primário do fígado é uma massa anormal que se desenvolve diretamente no fígado, sem ser originada de outras partes do corpo. Esse tipo de tumor pode ter uma variedade de causas, incluindo inflamação crônica do fígado, cirrose hepática, infecções virais, entre outros. Existem dois tipos principais de tumores primários do fígado: os hepatocelulares (que se originam das células do fígado) e os colangiocarcinomas (que se originam dos ductos biliares).
Infelizmente, os sintomas de um tumor primário do fígado geralmente só são identificados em estágios avançados, o que dificulta o tratamento e aumenta o risco de complicações. Alguns sintomas incluem fadiga, dor abdominal, perda de peso sem motivo aparente, náusea, entre outros. Por isso, é importante estar atento a esses sinais e procurar um médico assim que possível.
Prevenção
- Controle do consumo de álcool: Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, pois pode sobrecarregar as funções do fígado.
- Alimentação saudável: Mantenha uma dieta equilibrada e evite alimentos gordurosos e industrializados.
- Exercícios físicos regulares: Praticar atividade física regularmente é importante para manter a saúde geral, incluindo a saúde do fígado.
- Não utilize medicamentos sem prescrição médica: Alto nível de medicações sem supervisão médica poderá sobrecarregar o fígado.
- Monitoramento da saúde do fígado: Realize exames de sangue regularmente para monitorar a saúde do fígado e detectar possíveis problemas.
- Estilo de vida saudável: Mantenha um estilo de vida saudável, evitando o consumo de tabaco e controlando o estresse.
Tratamentos de Câncer de Fígado (Carcinoma Hepatocelular e Colangiocarcinoma)
1. Ablação por radiofrequência (RFA) ou micro-ondas
A ablação térmica é um procedimento em que uma agulha é inserida diretamente no tumor do fígado, e a energia é usada para aquecer e destruir as células cancerosas. A ablação é um tratamento minimamente invasivo que pode ser realizado como primeira escolha em tumores de CHC menores que 3,0 cm, sobretudo em pacientes cirróticos. Já colangiocarcinoma é utilizado como opção em pacientes não cirúrgicos. A técnica é mais eficaz em tumores menores que 3 cm, e sua taxa de sucesso supera 95%.
2. Quimioembolização transarterial (TACE)
A quimioembolização transarterial é um procedimento em que um cateter é inserido na artéria hepática e partículas são injetadas para bloquear o suprimento de sangue para o tumor, mas com a adição de um agente quimioterápico. A TACE é frequentemente usada em pacientes com tumores maiores do que 3,0-40 cm, que não podem ser tratados com cirurgia. A taxa de sucesso da TACE supera 70%.
3. Radioembolização
A radioembolização é um procedimento em que pequenas partículas radioativas são injetadas diretamente no tumor. Essas partículas emitem radiação para as células cancerosas, causando sua morte. A radioembolização é frequentemente usada em pacientes com tumores maiores que não podem ser tratados com RFA ou cirurgia, sobretudo quando há trombose de tumoral da veia porta. A taxa de sucesso da radioembolização é semelhante a TACE, porém com menos efeitos colaterais.
Em conclusão, a radiologia intervencionista é uma técnica promissora para o tratamento de tumores primários do fígado. Os tratamentos mais comuns incluem ablação por radiofrequência, quimioembolização transarterial e radioembolização. A escolha do tratamento depende das características do tumor, do estágio da doença e das condições de saúde do paciente, bem como de sua função hepática.
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