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Quando a cirurgia convencional não é uma opção para o tratamento do Câncer: motivos e alternativas

A cirurgia oncológica é um dos principais tratamentos contra diferentes tipos de câncer, com o objetivo de remover o tumor e uma margem de segurança ao redor que não foi afetada pela doença. Esta abordagem é comum, especialmente em diagnósticos precoces, quando o objetivo é alcançar a cura.

Entretanto, para que este tipo de tratamento seja viável, vários aspectos precisam ser considerados, incluindo o tipo de cirurgia, o estado geral do paciente e os resultados esperados.

Quando a Cirurgia Oncológica é considerada para o tratamento? 

Alguns fatores são fundamentais ao considerar a cirurgia como parte do tratamento oncológico. Vamos explorar alguns deles:

  • Tipo de câncer: O tipo específico de câncer pode influenciar na decisão de optar pela cirurgia.
  • Prognóstico de cura: Avaliar se o câncer tem potencial de cura por meio da cirurgia.
  • Remoção completa ou parcial: Determinar se o tumor pode ser removido totalmente ou apenas em parte.
  • Localização do tumor: A posição do tumor no corpo pode afetar a viabilidade da cirurgia.
  • Metástase: Verificar se o câncer se espalhou para outros órgãos.
  • Alívio de sintomas: Considerar se a cirurgia pode aliviar sintomas adversos, mesmo que não seja curativa.

Após a análise desses pontos, se o paciente for considerado apto para a cirurgia, é necessário definir o tipo de intervenção. Existem diversas modalidades de cirurgia oncológica, que podem servir para prevenção, diagnóstico, tratamento e estadiamento dos tumores, além de serem utilizadas em tratamentos paliativos.

Motivos que podem levar à contraindicação da cirurgia:

Com base nos fatores acima, o médico e o cirurgião oncológico podem determinar se a cirurgia é a melhor opção para o paciente. Existem situações em que a cirurgia pode ser contraindicada. Veja alguns exemplos:

  • Exames iniciais indicam outros problemas de saúde: Antes da cirurgia, uma série de exames é realizada para garantir que o paciente está em condições de se submeter ao procedimento. Se algum exame revelar outra doença ou complicação, a cirurgia pode ser adiada ou cancelada até que a situação esteja sob controle.
  • Riscos maiores que os benefícios: Como em qualquer procedimento cirúrgico, é necessário avaliar os riscos envolvidos. Se as complicações potenciais durante a cirurgia superarem os benefícios, como uma melhora significativa na qualidade de vida; pode não ser prudente submeter o paciente a um tratamento tão invasivo.
  • Tumor em estágio avançado: Quando o tumor já se espalhou para outros órgãos, a cirurgia pode não ser recomendada, dada a complexidade e delicadeza do caso. Tumores diagnosticados em estágio inicial, que ainda não se espalharam, geralmente têm melhores chances de serem removidos com sucesso.
  • Tumor em área de difícil acesso: Alguns tipos de câncer localizam-se em áreas do corpo que são muito delicadas ou difíceis de acessar cirurgicamente. Nessas situações, a cirurgia pode ser considerada muito arriscada, com maior chance de complicações. Por exemplo, certos tumores no cérebro ou no pâncreas podem ser inoperáveis.

Como tratamentos minimamente invasivos podem ser alternativas

Não ser elegível para uma cirurgia convencional não significa que o paciente ficará sem tratamento. Existem várias cirurgias minimamente invasivas que oferecem um prognóstico positivo e tratamentos de qualidade. Vamos explorar algumas dessas técnicas:

  • Eletroporação Irreversível (Nano Knife): Este método utiliza pulsos elétricos de alta voltagem para destruir as células cancerígenas. Eletrodos são posicionados ao redor do tumor, emitindo pulsos que abrem as células e induzem sua morte. É especialmente indicada para tumores no pâncreas, fígado e rins.
  • Ablação por Micro-ondas: Utiliza ondas eletromagnéticas para destruir tumores. Uma sonda é inserida nas células cancerígenas, gerando calor e causando a morte das células. É indicada para tumores nos rins, fígado e pulmões.
  • Ablação por Radiofrequência: Similar à ablação por micro-ondas, este método usa uma corrente elétrica de alta frequência para gerar calor e destruir os tumores. É frequentemente utilizada para tratar tumores no fígado, rins e pulmões.
  • Crioablação: Diferente dos métodos anteriores, a crioablação utiliza temperaturas extremamente baixas para congelar e destruir as células cancerígenas. Geralmente é usada para tratar cânceres nos pulmões, fígado e rins.
  • Quimioembolização: Esta técnica combina quimioterapia com o bloqueio do suprimento sanguíneo ao tumor, permitindo a administração de doses mais altas de medicamentos com menos efeitos colaterais. É frequentemente utilizada no tratamento de câncer de fígado.
  • Radioembolização: Envolve a injeção de microesferas radioativas nas artérias que alimentam os tumores. Estas esferas liberam radiação diretamente no tumor, minimizando danos às células saudáveis. Este método é comumente usado para tratar câncer de fígado.

É importante lembrar que a impossibilidade de realizar uma cirurgia convencional não significa que não existem outras opções de tratamento. Diversas abordagens minimamente invasivas podem proporcionar bons resultados e melhorar a qualidade de vida do paciente. Se tiver dúvidas ou precisar de mais informações, não hesite em entrar em contato conosco – estamos aqui para ajudar!

 

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