A medicina intervencionista tem evoluído significativamente nos últimos anos, oferecendo alternativas menos invasivas e mais eficazes para o tratamento de várias condições oncológicas. Entre essas alternativas, a ablação de tumores tem se destacado como um procedimento seguro e eficiente para tratar tumores pequenos em órgãos como fígado, rins e pulmões . Neste artigo, explicaremos como a ablação funciona, quais são seus benefícios e por que ela pode ser uma opção viável para quem busca tratamentos menos invasivos no combate ao câncer.
O que é a ablação de tumores?
A ablação é um procedimento minimamente invasivo que utiliza energia térmica para destruir células cancerígenas. Esse processo pode ser feito por meio de radiofrequência, micro-ondas ou crioablação (técnica que congela o tumor).
O método é realizado com uma agulha inserida diretamente no tumor, garantindo que ele seja destruído com uma margem de segurança, minimizando os riscos de recorrência.
Evolução da ablação
Nos últimos 30 anos, a técnica passou por um aprimoramento significativo. A primeira ablação renal foi realizada em 1997 por uma médica em Boston, e desde então, avanços na tecnologia das agulhas e no conhecimento sobre margens de segurança melhoraram drasticamente os resultados do procedimento.
Inicialmente, a ablação era considerada menos eficaz do que a cirurgia convencional. No entanto, com o avanço das técnicas e equipamentos, os resultados tornaram-se comparáveis aos da cirurgia, principalmente para tumores menores que 3 centímetros. Estudos indicam que a taxa de cura da ablação é semelhante à da ressecção cirúrgica, com a vantagem de menor tempo de internação e menos complicações pós-operatórias.
Ablação para tumores múltiplos
Atualmente, a ablação também pode ser utilizada para tratar vários tumores simultaneamente, especialmente no fígado. O uso da cateterização arterial com injeção de contraste permite visualizar e tratar múltiplos nódulos com precisão, garantindo um tratamento mais abrangente e seguro.
Vantagens da ablação
Os benefícios da ablação incluem:
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- Menor tempo de recuperação: o paciente pode receber alta no dia seguinte ao procedimento.
- Menos complicações: redução do risco de infecções, hérnias e necessidade de transfusões sanguíneas.
- Preservação do órgão: diferentemente da cirurgia tradicional, a ablação permite tratar o tumor sem necessidade de remoção extensa de tecido saudável.
O futuro da ablação
Com a evolução constante da tecnologia médica, espera-se que a ablação continue a se expandir, tornando-se uma opção ainda mais acessível e eficiente. É fundamental que esse procedimento seja realizado por especialistas com amplo conhecimento em imagem, garantindo a precisão do tratamento.
A decisão sobre qual tratamento é mais adequado deve ser feita em conjunto entre o intervencionista, o cirurgião, o oncologista clínico e outros profissionais de saúde, sempre visando o melhor desfecho para o paciente.
Se você ou alguém que conhece está em busca de opções menos invasivas para o tratamento do câncer, fale conosco para avaliar a possibilidade da ablação como alternativa terapêutica. Agende uma consulta e dê o próximo passo rumo a um tratamento mais preciso e menos invasivo.
