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Acompanhamento pós-tratamento de câncer: como garantir a melhor vigilância para a saúde

Quando um paciente passa por um tratamento contra o câncer, seja com cirurgia, quimioterapia, ou tratamentos locais, a recuperação e o monitoramento da saúde são cruciais para garantir que a doença não retorne. Mesmo após a finalização do tratamento, o acompanhamento médico regular é fundamental para detectar qualquer possível recaída o quanto antes.

Neste artigo, vamos explorar como funciona o acompanhamento dos pacientes após o tratamento, destacando a importância dos exames periódicos, o tempo ideal entre as avaliações e como as chances de cura podem variar conforme o tipo de câncer e o risco de recidiva.

Como funciona o acompanhamento pós-tratamento?

O acompanhamento pós-tratamento tem como objetivo verificar se a doença retornou ou se permanece ausente no corpo do paciente. O acompanhamento é feito principalmente por meio de exames de sangue e exames de imagem, com o objetivo de monitorar marcadores tumorais e o estado geral do organismo, incluindo hemograma e funções renal e hepática.

Nos primeiros dois anos após a conclusão do tratamento, o acompanhamento é mais rigoroso. Isso ocorre porque é neste período que a probabilidade de recidiva do tumor é maior. Nessa fase, o paciente é acompanhado a cada três ou quatro meses com exames de imagem, como tomografia ou ressonância magnética, além de exames de sangue.

Após os dois primeiros anos, se os exames continuam mostrando que o paciente está livre da doença, os intervalos podem ser espaçados por seis meses. Após cinco anos sem recidiva, o paciente pode voltar a realizar check-ups anuais.

O papel dos exames no acompanhamento

A escolha do exame de imagem depende de diversos fatores,  como a região a ser avaliada, a disponibilidade de exames e a recomendação do médico. Alguns dos exames mais comuns são:

  • Tomografia Computadorizada (TC) 
  • Ressonância Magnética (RM) 
  • Ultrassonografia 
  • Raio-X de tórax 

Embora esses exames ajudem a detectar a presença de células tumorais, é importante que cada paciente tenha um plano personalizado de acompanhamento, levando-se em consideração o tipo de tumor e o risco de recidiva.

O que fazer quando a doença retorna?

Quando a doença volta, o impacto emocional é significativo. A sensação de “recuperação” que o paciente sente é quebrada, o que causa um aumento de ansiedade e do estresse. No entanto, é importante destacar que a recidiva não significa o fim do tratamento ou da cura.

Para alguns pacientes, especialmente os que apresentam a doença de forma localizada (por exemplo, em um único órgão), ainda há chances de tratamento eficaz. A cirurgia, a ablação ou a radioterapia podem ser opções viáveis para tratar a doença localmente, mesmo após a recidiva.

Apesar de as chances de cura reduzirem conforme o número de recidivas aumenta, não é impossível alcançar um estado onde o paciente fique novamente livre de evidências da doença nas imagens. Isso depende de uma série de fatores, como a localização da doença e o tratamento disponível.

A importância de avaliar o risco

A avaliação do risco de recidiva é outro ponto fundamental para definir a frequência dos exames e o tipo de acompanhamento necessário. Pacientes que passaram por cirurgias de tumores em órgãos com alto risco de recidiva, como fígado ou pulmão, podem necessitar de acompanhamento mais rigoroso.

Por outro lado, pacientes com tumores de baixo risco de recidiva, como aqueles que foram diagnosticados em estágio inicial e passaram por tratamentos bem-sucedidos, podem ter exames mais espaçados, o que traz uma maior sensação de tranquilidade.

O acompanhamento é a chave para a recuperação

Se você está em recuperação ou conhece alguém que está passando por um tratamento contra o câncer, é fundamental ter um acompanhamento médico especializado. O Dr. Luiz Tenório Siqueira, médico intervencionista especializado em tratamentos oncológicos minimamente invasivos, pode ajudar você a traçar o melhor plano de acompanhamento pós-tratamento e garantir a vigilância constante para sua saúde.

Entre em contato e agende uma consulta para discutir a melhor forma de monitorar sua recuperação e viver com mais tranquilidade!

 

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