O diagnóstico de câncer é um desafio significativo que afeta não apenas o paciente, mas também aqueles ao seu redor. Com os avanços tecnológicos e a modernização dos procedimentos, surgiu um novo especialista: o oncologista intervencionista. Esse profissional utiliza exames de imagem para realizar diagnósticos precisos e tratamentos menos invasivos.
Estatísticas e Relevância
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, estima-se que, entre 2023 e 2025, surgirão cerca de 704 mil novos casos de câncer por ano no Brasil. Embora esses números possam ser preocupantes, a oncologia intervencionista tem se mostrado uma abordagem promissora para melhorar os prognósticos e oferecer opções menos agressivas para os pacientes.
O que é oncologia intervencionista?
A oncologia intervencionista realiza procedimentos minimamente invasivos para diagnosticar e tratar diversos tipos de tumores. Utilizando exames de imagem, como tomografias e ultrassonografias, os oncologistas intervencionistas identificam a localização e as características do tumor, permitindo acesso com precisão.
Ao contrário dos procedimentos complexos e demorados, a oncologia intervencionista envolve incisões muito pequenas, geralmente de 2 mm, e oferece uma recuperação rápida, permitindo que o paciente retome suas atividades normais em até dois dias. Aqui estão alguns tipos de tratamentos realizados:
- O diagnóstico: A biópsia percutânea é um procedimento no qual uma agulha é inserida diretamente no tumor para coletar amostras de tecido. Este método é usado para determinar se os nódulos ou massas são cancerígenos ou benignos. Realizada com anestesia local, a biópsia é usada para diagnosticar lesões em órgãos como mama, próstata, fígado e pulmão, com uma recuperação rápida.
- No Tratamento: As ablações são realizadas através da inserção de uma agulha diretamente no tumor, utilizando calor, pulsos elétricos ou frio para destruir as células cancerosas. O tipo de ablação é escolhido com base na melhor abordagem para o câncer. A anestesia pode ser local ou geral, e a alta hospitalar é rápida.
Tumores como os renais, pulmonares (primários ou metastáticos) e hepáticos (primários ou metastáticos) podem ser tratados com sucesso por meio de ablação.
A quimioembolização é uma técnica usada para reduzir o tamanho do tumor, facilitando a cirurgia ou melhorando a qualidade de vida. Consiste na inserção de um cateter na virilha ou punho para administrar a medicação quimioterápica diretamente na lesão, bloqueando o fornecimento de nutrientes ao tumor. Este procedimento é especialmente útil para o câncer de fígado em estágios avançados, quando o paciente não é candidato a cirurgia ou ablação.
O oncologista intervencionista visa oferecer diagnósticos e tratamentos menos invasivos, reduzindo o impacto físico e emocional nos pacientes. Embora o diagnóstico de câncer seja desafiador, essas técnicas minimamente invasivas proporcionam um caminho menos doloroso e agressivo.
Na nossa clínica, buscamos sempre oferecer conforto e eficiência aos nossos pacientes. Se tiver alguma dúvida, entre em contato conosco!
