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Tratamentos minimamente invasivos: O presente e o futuro das intervenções oncológicas

A medicina oncológica tem avançado significativamente nas últimas décadas, proporcionando novas esperanças para pacientes diagnosticados com câncer. Um dos desenvolvimentos mais notáveis é a crescente adoção de tratamentos minimamente invasivos, que além da eficácia, oferecem benefícios adicionais, como recuperação mais rápida e menor impacto na qualidade de vida dos pacientes. Conheça um pouco mais sobre a evolução dos tratamentos oncológicos minimamente invasivos, destacando suas vantagens e as técnicas mais promissoras disponíveis atualmente.

 

O que é Intervenção Oncológica?

Intervenção oncológica refere-se ao conjunto de tratamentos médicos destinados especificamente ao combate ao câncer. Esses tratamentos incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapias-alvo. A escolha da intervenção depende de diversos fatores como o tipo e estágio do câncer, além da saúde geral do paciente. O objetivo principal dessas intervenções é erradicar ou controlar o crescimento tumoral, ajudando o paciente a se recuperar o mais rápido e completamente possível. É fundamental que essas intervenções sejam conduzidas por profissionais de saúde qualificados, com o paciente desempenhando um papel ativo na decisão sobre o tratamento mais adequado para seu caso.

 

Tratamentos minimamente invasivos: o presente das intervenções

No passado, os pacientes oncológicos frequentemente enfrentavam os desconfortos e riscos das cirurgias tradicionais, que se caracterizam por grandes cicatrizes e longos períodos de recuperação. Atualmente, essa realidade mudou significativamente com a introdução de técnicas minimamente invasivas. Por meio de pequenas incisões e tecnologias avançadas, como microcâmeras e pinças especializadas, os médicos conseguem realizar muitos procedimentos oncológicos de forma menos invasiva.

 Os benefícios dessas técnicas são vastos: menor manipulação dos tecidos, redução da perda sanguínea e encurtamento do tempo de internação. Além disso, os pacientes experimentam menos dor pós-operatória, necessitam de menos medicações para controle de dor e náuseas, e uma diminuição nas complicações pós-cirúrgicas, como infecções e hérnias. Esses avanços permitem que os pacientes retornem às suas rotinas diárias mais rapidamente e com menos dor, melhorando significativamente suas chances de recuperação sem sequelas a longo prazo.

 

 

O futuro dos tratamentos minimamente invasivos já chegou! Conheça algumas técnicas disponíveis:

 

  •  Eletroporação Irreversível Nanoknife: Técnica que usa pulsos elétricos de alta voltagem para destruir células cancerosas. Indicada para tumores no pâncreas, fígado e rim, a eletropotação insere eletrodos ao redor do tumor, emitindo pulsos que criam aberturas nas células, levando à sua morte. É promissora para pacientes que não podem fazer cirurgias invasivas.
  •  Ablação por micro-ondas: utiliza ondas eletromagnéticas de alta frequência para destruir células cancerosas. Uma sonda inserida no tumor gera calor que causa a morte das células. Aplicável a tumores no fígado, pulmão e rim.
  • Ablação por radiofrequência: Similar à ablação por micro-ondas, usa corrente elétrica de alta frequência para gerar calor e destruir células tumorais. Comumente usada para tumores no fígado, pulmão e rim, permite uma recuperação acelerada.
  •  Crioablação: Utiliza temperaturas extremamente baixas para congelar e destruir células cancerosas. Indicada para tumores em rim, fígado e pulmão, a técnica usa agulhas para resfriar o tumor, causando morte celular.
  • Quimioembolização: Combina a injeção de quimioterapia diretamente no tumor com a interrupção do fluxo sanguíneo que o alimenta. Um cateter administra quimioterapia e materiais embólicos que bloqueiam o suprimento sanguíneo do tumor, permitindo doses mais altas de quimioterapia com menos efeitos colaterais sistêmicos. É frequentemente utilizada para câncer de fígado.
  • Radioembolização Envolve a injeção de microesferas radioativas nas artérias que alimentam o tumor. Essas microesferas liberam radiação diretamente no tumor, minimizando danos às células saudáveis. Comumente usada para câncer de fígado, proporciona recuperação mais rápida e eficaz.

 

Essas técnicas têm se mostrado eficazes em vários tipos de câncer, incluindo:

 

        Câncer de pâncreas

        Metástases hepáticas

        Tumores de rim

        Tumores no pulmão

        Tumores ósseos

        Tumores primários no fígado

 

Os tratamentos minimamente invasivos representam uma revolução nas intervenções oncológicas, proporcionando esperança e melhor qualidade de vida aos pacientes. Para mais informações e para discutir o melhor tratamento para seu caso, agende uma consulta com o Dr. Luiz Tenório. Sua saúde é a nossa prioridade, e estamos aqui para oferecer o melhor cuidado possível.

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